quinta-feira, 17 de maio de 2007

Continuação do video sobre artrologia

Video sobre artrologia



Esse vídeo foi filmado pelos alunos: Izabella Saud, Maiby Marques, Marcos Batista e Marcelo, na aula de monitoria, realizada pelo professor Talles, que está fazendo uma explicação sobre capsulas articulares.

Conclusão do trabalho

O nosso blog tem o intuito de mostrar as articulações no animal, mostrando tanto os componentes macroscópicos quanto os microscópicos. Através deste, fizemos descobertas incríveis, que não eram de nossos conhecimentos e gostaríamos que surpreenda os visitantes também. Foi um trabalho bem diferente, porém criativo. No início o trabalho parecia difícil, talvez pela forma de apresentação diferente das apresentadas até então, mas com o tempo nos acostumamos com a idéia e o trabalho teve um rendimento incrível. Agradecemos aos professores Cláudio Yudi e Ana Carolina Nunes pela oportunidade aqui nos oferecida pois sem ela não teríamos aprofundado tanto neste assunto.

Fontes

As fontes utilizadas para a construção do Blog foram as seguintes:
*Anatomia e fisiologia dos animais domésticos;
*Tratado de anatomia veterinária;
*Histologia básica;
*Roteiro de ciências morfológicas I - Professor Claudio Yudi;
*Laboratório de anatomia da FAZU;
*Atlas de anatomia topográfica dos animais domesticos;
*Sites da Google;
*Apostilas de osteologia e artrologia - Professora Ana Carolina.

Formação de um osso longo


Tecido cartilaginoso

O tecido cartilaginoso, formador da cartilagem, é um tecido de consistência rígida, branco ou acinzentado, avascular e não inervado, aderente às superfícies articulares dos ossos. Também é encontrado em outros locais como na orelha, na ponta do nariz. É formado por condrócitos e condroblastos, revestido pelo pericôndrio (fibrocartilagem nao possui pericondrio). O tecido serve para dar forma e sustentação a tecidos moles, absorver impactos entre ossos, facilita o deslizamento entre os ossos.
Disco epifisário (Cartilagem de crescimento): Cartilagem presente na epífise dos ossos longos jovens, modulando seu crescimento.
Tipos de cartilagem:
Cartilagem hialina: Possui moderada quantidade de fibras colágenas. Forma o primeiro esqueleto do embrião, que é ossificado. Alguns locais dos ossos permanecem com esse tipo de cartilagem que é a mais abundante do corpo humano. É encontrada no disco epifisário, narinas, brônquios e na traquéia.

Cartilagem fibrosa: Apresenta abundante quantidade de fibras colágenas do tipo I, não possui pericôndrio. É encontrada nos discos intervertebrais e na sínfise púbica. Suporta altas pressões.


Cartilagem elástica: Pequena quantidade de colágeno e grande quantidade de fibras elásticas. É encontrada no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na epiglote, na tuba auditiva e na laringe.




Constituição do tecido conjuntivo cartiloginoso:
Células: condrocitos e abundante matriz extracelular.
Fibras proteicas: Colágeno em grande quantidade e poucas fibras elásticas.
Matriz: Colágeno, proteoglicanas, glicosaminoglicanas e glicoproteinas adesivas, água de solvatação.

Tecido ósseo

O tecido ósseo é um tecido conjuntivo rígido presente nos ossos. É um tecido bastante inervado, vascularizado e rico em matriz extracelular (mineralizada). Suas principais funções são: sustentação, proteção, reparação, resistencia, defesa (processo inflamatório), produção (elementos celulares do sangue).
Tipos de células ósseas:
Osteoblastos: Células jovens com intensa atividade metabólica e responsáveis pela produção da parte orgânica da matriz. Produzem colágeno do tipo I, proteogliganas e glicoproteinas adesivas, concentram fosfato de cálcio, mineralização da matriz. Ficam nas superfícies ósseas lado a lado. São cúbicas (ativa) ou achatadas (pouco ativa).
Osteócitos: À medida que se dá a calcificação da matriz óssea, durante a formação óssea, os osteoblastos acabam ficando em lacunas, diminuem sua atividade metabólica e passam a ser osteócitos, células que atuam na reparação dos componentes químicos da matriz. Se comunicam pelos seus prolongamentos localizados nos canalículos. Sua morte é seguida por reabsorção da matriz.
Osteoclastos: Células multimucleadas, móveis, gigantes. Se originam de precursores mononucleados provenientes da medula óssea, ao contado com o tecido ósseo. Fazem a reabsorção da matriz e a regeneração do tecido ósseo após fraturas.
Canalículos: nutrição dos osteócitos.

Tecido ósseo compacto: Possui um conjunto de canais que são percorridos por nervos e vasos sangüíneos, não apresenta quase nenhum espaço medular. Por serem uma estrutura inervada, os ossos têm sensibilidade, alto metabolismo e capacidade de regeneração.



Tecido ósseo esponjoso: Apresenta espaços medulares mais amplos, sendo formado por inumeras trabéculas, que dão um aspecto poroso ao tecido.


Perióstio: Fibras colágenas e fibroblastos. Na sua porção mais profunda, o preióstio é mais celular. Essas células multiplicam-se por mitose e diferenciam-se em osteoblastos (crescimento, reparação).

Endóstio: Reveste a cavidade do osso esponjoso.

Patologia das articulções e estruturas análogas

As articulações diartrodiais dependem de movimento livre para um bom funcionamento, qualquer coisa que interfira como sua motilidade pode ser bastante grave. As condições que prejudicam as articulações podem ser geradas por inflamações, lesões ou infecções.
Lesões: deslocamentos, fraturas, torceduras, cortes, ferimentos perfurantes. Deslocamento: condição na qual um ou mais segmentos estão fora do lugar, o deslocamento quase sempre está relacionado ao estriamento ou ruptura dos ligamentos, se o deslocamento for bastante grave a cápsula articular também pode ser rompida. O tratamento para o deslocamento é baseado na reposição da articulação em sua posição normal, na maior parte das vezes seguido pela aplicação de uma tala. É importante que o tratamento seja precoce para prevenir a invasão da cavidade articular por tecido conjuntivo.
Fraturas: condição que pode envolver um ou mais segmentos de uma articulação.As fraturas em uma articulação ou próximas dela são difíceis de reduzir e de imobilizar após a redução por causa do pouco comprimento de um dos segmentos.
Torceduras: condição na qual os ligamentos são estirados mas a articulação não se mantém deslocada. A articulação afetada se recuperará espontaneamente se mantida de modo adequado.
Cortes: condição na qual uma cápsula articular é atingida com subseqüente perda de líquido sinovial. Esta condição pode ser difícil de se tratar, porque o líquido sinovial é um meio favorável à proliferação de bactérias tornando difíceis o tratamento da articulação infeccionada.
Ferimentos perfurantes: condição na qual um objeto perfura uma articulação causando uma perfuração que se assemelha a um corte infectado. A chance de drenagem é pouca para esta condição porque o ferimento pode não ser descoberto por vários dias.
Infecções: pode resultar de cortes e ferimentos perfurantes ou pode alcançar a articulção através da corrente sangüínea. Em condições desse tipo, a articulação afetada deve ser tratada de maneira sistêmica.
Artrite: inflamação de uma articulação, envolve dor e inchaço. Se não ocorrer nenhuma complicação a lesão irá se recuperar rapidamente.
Condições específicas que envolvem as articulações ou estruturas relacionadas incluem:
Bursite: inflamação de qualquer bolsa por qualquer motivo.
Carpite: inflamação da cápsula articular do carpo e/ou dos ossos do carpo e ligamentos.
Laminite: inflamação das lâminas sensitivas que se encontram entre a falange distal e a parede do casco.
Sinovite: inflamação da bainha sinovial de qualquer tendão.
Subluxação: deslocamento parcial de qualquer articulação.
Hérnia de disco intervertebral: saída do núcleo pulposo de uma fibrocartilagem intervertebral no interior do canal vertebral - pode causar pressão na medula espinhal resultando em dor e/ou paralisia.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Articulações do esqueleto apendicular

Articulações do membro anterior

A escápula não apresenta conecção óssea com o tórax ósseo (é amantida no lugar por músculos e ligamentos). Esse tipo é denominado sinsarcose.
A articulação escapulo-umeral (ombro) é umas articulação enartrodial. São possíveis movimentos em todas as direções, inclusive a rotação, sendo que a extenção e a flexão são os princípais movimentos.
A articulação do cotovelo é uma articulação em gínglimo. No cavalo, o movimento do cotovelo limita-se à flexão e à extensão. No cão a articulção entre o rádio e a ulna permite a rotação, especialmente a supinação e pronação.
O carpo (joelho) não apenas permite a flexão e extensão entre o rádio e a fileira proximal dos ossos do carpo, mas também entre as fileiras proximais e distais dos ossos do carpo.
A articulação entre a fileira distal dos ossos do carpo e o metacarpo (canela) é quase que inteiramente artrodial.
A articulação do boleto (metacarpo falangiana) é formada pela extremidade distal do metacarpo, a extremidade da primeira falange e os dois ossos sesamóides proximais. É uma articulação em gínglimo.
A articulação da interfalangiana proximal (quartela) é uma articulação em gínglimo entre a primeira e a segunda falanges. OBS.: é limitada em movimentos.
A articulação interfalangiana distal (casco) é formada pela segunda e terceira falanges e o osso sesamóide distal. É uma articulação em gínglimo.


Articulações do membro poesterior

Articulação sacro-ilíaca e a unica conexão ossea entre os esqueletos axial e apendicular. Movimento nesta articulação é normalmente muito limitado mas imediatamente antes do parto torna-se mais acentuado. Sua movimentação excessiva pode ser bastante dolorosa se algum dos nervos na área estiver lesado por pressão.
Articulação da cadeira (coxofemoral): É uma articulação enartrodial. São possíveis movimentos em todas as direções, os principais movimentos utilizados são a flexão e a extensão.
Articulação do curvejão: É mantida justaposta por um ligamento colateral lateral e um medial, um de cada lado e por dois ligamentos cruzados intra- articulares (em X) que se estendem da tíbia ao fêmur no meio da articulação. A patela (rótula) , o maior osso sesamóide do corpo também esta associada à articulação do curvejão.
A articulação do jarrete (tarso) é uma articulação complexa. A parte em gínglimo é formada entre a proximidade distal da tíbia e o osso tarsotibial (talus) . Essa parte da articulação é mantida pelos fortes ligamentos colaterais medial e lateral do jarrete.
O osso tarsofibular (calcâneo) : Está firmemente ligado aos ossos restantes do tarso por muitos ligamentos fortes e curtos. No cavalo e no cão o movimento entre os ossos adjacentes ao carpo é extremamente limitado e, mesmo assim, somente do tipo artrodial. Na vaca, ovinos, e no porco, a articulação intertarsiasiana proximal apresenta algum movimento em gínglimo. Abaixo do jarrete, as articulações são semelhantes àquelas do membro anterior.

Articulações do esqueleto axial

As articulações do crânio são principalmente do tipo sutura.
No crânio exceções à articulções do tipo sutura são a sínfise da mandíbula e a sincondrose na junção do osso esfenóide com o osso occipital na base do crânio.
A primeira articulação móvel do esqueleto axial é a articulção temporomandibular entre a mandíbula e o osso temporal do crânio. Essa articulação consiste de duas superfícies articulares, uma no crânio e outra na mandíbula, com um disco articular ou menisco entre elas. Esta articulação pode atuar como articulação em gínglimo e como articulação artrodial.
A articulação atlanto-occipital entre o crânio e a primeira vértebra cervical é uma articulação em gínglimo. Os únicos movimentos possíveis sao a flexão e a extensão.
As articulações anfiartrodiais entre as vertebras adjacentes por todo o restante da coluna vertebral apresentam relativamente pouco movimento. Os processos articulares das vértebras adjacentes apresentam superfícies planas que são justapostas formando uma articulação artrodial.As articulações entre as vértebras sacras são totalmente fundidas e o sacro se torna um único osso com os segmentos unidos por sinostoses.
As costelas são fixadas à coluna vertebral por suas articulações diferentes: uma (do tipo pivô) entre a cabeça da costela e a depressão localizada entre os corpos de duas vértebras torácicas adjacentes; a outra (do tipo artrodial) está entre uma faceta articular a curta distância da cabeça da costela e uma fasceta no processo transverso da vértebra de mesmo número da costela.
As estremidades ventrais das primeiras poucas costelas são fixadas diretamente ao esterno por barras de cartilagem (cartilagens costais). As articulações das costelas atras dessas são fixadas às cartilagens costais das costelas esternais. (costelas asternais). As costelas flutuantes não apresentam fixação ao esterno.

Movimento das articulações

Flexão: movimento no plano sagital que tende a diminuir o ângulo entre os seguimentos que formam a articulação.
Extensão: movimento no plano sagital que tende a aumentar o ângulo entre os seguimentos que formam a articulação (é o inverso da flexão).
Rotação: movimento de torção de um seguimento ao redor de seu próprio eixo.
Adução: movimento de uma extremidade ao encontro do palno médio.
Abdução: movimento de uma extremidade afastando-se do plano médio.
Circundação: combinação de todos os movimentos anteriores, pode ser definida como um movimento no qual uma extremidade descreve um círculo.
Pronação: movimento que tende a girar uma extremidade, de modo que o dorso se volte para cima.
Supinação:movimento que tende a girar uma extremidade, de modo que o aspecto plantar do membro se volte para cima.

Classificação das articulações diartrodiais

As articulações diartrodiais são classificadas de acordo com o tipo de superfície articular e os movimentos possíveis.
*Articulações em ginglimo (dobradiça): movem-se apenas no plano sagital, permite movimentos de flexão e extensão. Exemplo: articulação do botelo.
*Articulações artrodiais (planas): permite um leve movimento de deslizamento. Exemplo: articulação entre os ossos adjacentes do carpo.
*Articulação trocóide (pivô): possibilita movimentos de rotação ao redor de um eixo. Exemplo: articulação atlantoaxial.
*Articulações esferóides: permite movimentos em qualquer direção (flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundação). Exemplo: articulação coxofemoral (cadeira).

Articulações Diartrodiais

A disposição geral do maior número das articulações diartrodiais é bem semelhante e engloba: superfícies articulares, cartilagens articulares, capsula articular e ligamentos.
Superficies articulares: camadas especializadas de osso compacto nas superficies que se articulam com outros ossos.
Cartilagem articular: camada de cartilagem hialina que recobre a superfície articular. O perióstio reveste o restante do osso.
Cápsula articular: duas camadas.
A camada mais profunda é a membrana sinovial, que é uma camada fragil de tecido conjuntivo que se estende das bordas das cartilagens articulares dos ossos contíguo, mas não reveste nenhuma cartilagem articular. Esta membrana secreta líquido sinovial, que lubrifica a articulação normal.
A camada superficial é a membrana fibrosa que é uma capa espessa que reveste a membrana sinovial. Este ligamento capsular pode estar compactado em certas áreas para formar os ligamentos extracapsulares que conectam os ossos adjacentes e ajudam a fixar a articulação.
Ligamentos: são faixas de tecido conjuntivo que se estendem de osso a osso. Eles recebem nomes de acordo com sua localização em relação à cápsula articular.
Os ligamentos intracapsulares são encontrados no interior das articulações e são revestidos pela cápsula articular.
Ligamentos cruzados do joelho do cavalo e os ligamentos que mantêm os ossos adjacentes do carpo e do tarso juntos são exemplos de ligamentos intracapsulares.
Os ligamentos extracapsulares se encontram fora da cápsula articular e abrangem os seguintes:
Ligamentos colaterais: localizam-se nas faces medial e lateral de uma articulação.
Ligamentos anterior e posterior: localizam-se à frente ou atrás da articulação.
Ligamentos anulares: circundam a articulação, e as fibras em geral se dispõem de um modo circular ao redor da articulação para fortalecer e proteger a capsula articular.

segunda-feira, 7 de maio de 2007

Esqueleto do lagarto



Raio-X do esqueleto de um lagarto

O esqueleto é totalmente ósseo, crânio com um côndilo occipital, limitado ventralmente por um palato, que separa as passagens respiratórias e digestivas. Formado por elementos ósseos, fornece uma sustentação adequada à vida em meio terrestre, ao contrário do dos anfíbios. Com exceção dos crocodilianos, os répteis têm as patas para os lados e não por baixo do corpo, o que os obriga a deslocarem-se rastejando.
Em muitos répteis o crescimento ósseo não termina com a maturidade sexual, o que permite a muitos exemplares atingirem tamanho gigantesco.

Esqueleto do sapo



* O crânio é largo e achatado
* As órbitas são grandes;
* Existem dentes somente no maxilar superior;
* A coluna vertebral consiste de nove vértebras;
* Região cervical – uma única vértebra cervical o atlas, articula-se com os dois condilos occiptais do crânio.
* Região torácica – sete vértebras cervicais têm costelas muito curtas.
* Uma sacra –que se articula com o íleo se relaciona com a cintura pélvica
* Uma coccígea ou caudal- as vértebras caudais se soldam em uma peça única o uróstilo.
Cintura Escapular ou peitoral : Supraescápula (dorssal), Escápula, Clavícula, coracóide (ventrais)
Cintura Pélvica: A cintura pélvica é formada pelo íleo, ísquio e o púbis. O íleo é paralelo ao uróstilo, o íleo se articula com a nona vértebra sacral.